Convidamos
os servidores e toda população que nos apoia para se somar nesta
CAMPANHA SALARIAL, e na luta pela conquista dos direitos que estão sendo
negados e retirados, José Rinaldo, SINTEGRE.
Servidores do município de Monte Alegre
têm vivido o inferno desde o início da gestão do prefeito Antônio
Fernandes Rodrigues Santos, mais conhecido como Tonhão (PSC), em janeiro
de 2013. Sem a menor previsão de qualquer reajuste salarial, os
trabalhadores estão sem receber o salário de dezembro, o pagamento do
13º salário e ainda sofreram vários cortes salariais referentes a
direitos adquiridos a exemplo de insalubridade, terço de férias e
triênio.
O prefeito tem justificado que os cortes
no salário do servidor foram necessários porque o município estava
gastando com a folha de pessoal um percentual acima do permitido pelo
limite prudencial.
Mas ao analisar a folha de pagamento do
ano passado em comparação com a folha deste ano, o Sindicato dos
Servidores de Monte Alegre (SINTEGRE) descobriu que ao invés de haver
uma diminuição dos gastos com a folha de pagamento após o corte no
salário dos servidores, ocorreu o contrário: o valor da folha de
pagamento subiu de R$ 946.000 para R$ 1.015.000.
O presidente do SINTEGRE, José Rinaldo,
avalia que a folha foi onerada pelos Cargos de Comissão contratados pelo
prefeito no início de sua gestão. “Ainda existem servidores aprovados
no último concurso de 2010 e que podem ser chamados, mas o prefeito
prefere contratar Cargos de Comissão e ainda aponta a contratação de
concursados como o principal motivo do aumento da folha de pagamento”.
Com as gratificações cortadas, as
enfermeiras de Monte Alegre reclamam que recebem o salário mais baixo do
Alto Sertão, além de não terem poucos materiais para realizar um
atendimento precário na zona rural e em unidades de atendimento
distanciadas.
Salário Atrasado
Sem apostar na sensibilidade do prefeito
Tonhão (PSC), o Sindicato dos Servidores de Monte Alegre ingressou na
Justiça para cobrar o pagamento do 13º e do salário de dezembro/2012.
No dia 29 de abril a Justiça condenou o
município de Monte Alegre a pagar o salário dos servidores e o 13º sob a
pena de cobrança de multa diária de R$ 5 mil. Mas o presidente do
SINTEGRE, José Rinaldo de Santana, acredita que a Prefeitura prefere
pagar multa a devolver o salário retido do servidor.
“Não considero que esta decisão tenha
sido favorável porque percebemos que a Prefeitura de Monte Alegre só
paga o salário atrasado do servidor quando a Justiça bloqueia suas
contas. Esta decisão, por exemplo, é de abril, estamos em julho e
continuamos sem o salário de dezembro”, avaliou.
Rinaldo informou que na sexta-feira,
05/07, a Justiça voltou a chamar a atenção da Administração Municipal
para o cumprimento da decisão judicial. Enquanto a situação não se
resolve, os servidores passam por dificuldades para pagar suas contas.
Ameaças e assédio
Desde o início da nova gestão da
Prefeitura de Monte Alegre já aconteceram mais de 15 casos de
perseguição de sindicalistas e remoção de servidores para trabalhar em
povoados distantes da matriz.
A mudança de função é outra forma de
perseguir o trabalhador que não votou com o prefeito atual. Por isso
existem merendeiros de escola que foram colocados para varrer as ruas da
cidade, entre outras transferências realizadas para intimidar o
trabalhador mostrando a força da administração.
O presidente do SINTEGRE relata a
situação de um trabalhador que há 12 anos trabalhava na Secretaria de
Agricultura, e por causa de seu engajamento político junto ao sindicato
ele foi transferido, na mesma semana da posse da nova gestão, para o
povoado Maravilha, a 28km da sede do município. Atitudes como esta visam
desmobilizar o movimento sindical e amedrontar os servidores.
O então Prefeito Tonhão do PSC, através
de seus procedimentos e sua aplicabilidade arbitraria desvaloriza os
servidores tirando dos seus respectivos contracheques a carreira de
alguns, não considerando os avanços contidos na planilha, tanto
VERTICAL, como HORIZONTAL. Estamos convidando todos os servidores e toda
população que apoia os servidores para se somar nesta CAMPANHA
SALARIAL, e na luta pela conquista dos direitos que estão sendo negados e
retirados.
Escrito por: Iracema Corso
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