terça-feira, 17 de junho de 2014

AGAMENOM APELA AO GOVERNO PARA NÃO REPASSAR DINHEIRO DOS PROFESSORES PARA O SINTESE

Por Joedson Telles, do Portal Universo Político
“Se você tiver acesso e puder fazer uma visita nesse comitê eleitoral vai ver a briga interna que está depois das denúncias que o vereador Agamenon fez. Está explodindo lá dentro. É uma briga pelo poder porque todo mundo quer comandar os mais de R$ 6 milhões que esse sindicato arrecada por ano, e ninguém sabe pra onde vai. Eu sei. Já denunciei que tem uma valeta lá dentro chamada valeta 1º de Maio, que é por onde é desviado todo esse dinheiro. Imagine um sindicato que não tem gasto fixo com nada e de repente arrecada R$ 6 milhões por ano e ninguém sabe onde está o dinheiro? É lucro mais do que muitas prefeituras do estado de Sergipe”, diz o vereador Agamenon Sobral (PP) sobre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese), nesta entrevista que concedeu ao Universo.  O vereador fala ainda do episódio envolvendo ele e a presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe, Flávia Brasileiro, e das eleições 2014.
O senhor tem dito que a fiscalização que vem fazendo incomoda muita gente e isso explica essa reação contra o vereador Agamenon Sobral?
Com certeza. É bom que o povo entenda a função do vereador, que é legislar e fiscalizar. Mediante essa obrigação que o vereador tem que fazer, eu decidi pautar o meu mandato em querer uma saúde de qualidade, uma educação de qualidade e um transporte público de qualidade. O transporte público o prefeito João Alves deu uma guinada quando tirou a VCA e colocou 210 ônibus novos, a Modelo trouxe mais 30 ônibus, a Halley mais 20. Deu uma melhorada, mas está faltando melhorar a mobilidade. Sobrou a educação e a saúde pública. Por isso que a gente vem fazendo as visitas. Entendo que o funcionário público que é pago pelo povo tem obrigação de trabalhar para o povo. Se ele tem obrigação de trabalhar para o povo, que é o povo que paga, e já pagamos impostos caros, eu me senti na obrigação de fiscalizar porque eu sou pago pra isso. A minha função é diferente da do professor, do médico, do enfermeiro: é justamente fiscalizar. A minha função é fiscalizar justamente esses profissionais. Fiscalizar os órgãos públicos e seus funcionários. O que está faltando nos postos e na educação a gente reivindica as suas secretarias, mas o funcionário a gente denuncia porque está havendo uma dificuldade nos órgãos em fiscalizar. Eu na condição de vereador quero uma saúde pública de qualidade, e acho que uma saúde pública de qualidade passa pelo profissional na área médica. Essa é a minha visão.
O senhor sente que a sociedade está entendendo este seu papel ou as críticas de setores, como o Sintese, por exemplo, prevalecem?
Essas categorias estão tentando passar para o povo que essa não é a função de Agamenon. Graças a Deus, o povo na rua vem aderindo ao nosso trabalho porque o povo está vendo que a gente está realmente cumprindo com a nossa obrigação. A prova é que em todas as rádios que eu estou a grande parcela das pessoas que entram para participar é homenageando a gente pelo nosso trabalho. Isso vem mostrar que a gente está no caminho certo.
Sobre o episódio envolvendo a enfermeira Flávia Brasileiro fala-se em comissão de ética. O senhor teme?
Em momento algum foi dito pelo vereador Agamenon o que ela disse. Na verdade, foi armado um circo dentro desta Câmara para poder tomar o mandato do vereador Agamenon. Para você vê como foi armado o circo, ela subiu na tribuna, de imediato quando ela subiu na tribuna desligaram as lâmpadas, a deputada Goretti Reis de imediato apareceu dentro da Câmara Municipal sem ter sido chamada por ninguém. O circo foi montado, só que graças a Deus, como homem público eu tenho a liberdade de chegar aqui no setor pedir a fita e ver que ela está completa, não foi adulterada e o vereador Agamenon não disse o que a presidente do sindicato disse. A revolta dessa presidente é porque eu descobri que ela vendeu o Sindicato dos Enfermeiros a Goretti Reis e agora quer se limpar com a categoria, e não vai ser nas costas de Agamenon que ela vai se limpar com a categoria dela que ela vendeu a então secretária de saúde.
Ela teve conivência de alguém dessa Casa para montar esse circo, ao qual o senhor se refere?
Com certeza. Alguns vereadores apoiaram. O vereador Iran Barbosa e a vereadora Lucimara, que estão contra Agamenon porque fez aquelas denúncias contra a gestão anterior, porque Agamenon pegou no pé do comitê eleitoral Sintese, que foi administrado por Iran, e que na verdade faz toda campanha política do vereador Iran Barbosa e da deputada Ana Lúcia.
O senhor se referiu ao Sintese como uma corja. O que o senhor quis dizer?
Eu falei isso quando uma diretora desse comitê eleitoral invadiu a rádio onde eu estava dando entrevista para denegrir a imagem do vereador Agamenon. Isso quer dizer que eles fazem parte de um grupo fechado e não têm interesse que ninguém tenha acesso e que eles continuem sempre manipulando, tanto é que se você tiver acesso e puder fazer uma visita nesse comitê eleitoral vai ver a briga interna que está depois das denúncias que o vereador Agamenon fez. Está explodindo lá dentro. É uma briga pelo poder porque todo mundo quer comandar os mais de R$ 6 milhões que esse sindicato arrecada por ano, e ninguém sabe pra onde vai. Eu sei. Já denunciei que tem uma valeta lá dentro chamada valeta 1º de Maio, que é por onde é desviado todo esse dinheiro. Imagine um sindicato que não tem gasto fixo com nada e de repente arrecada R$ 6 milhões por ano e ninguém sabe onde está o dinheiro? É lucro mais do que muitas prefeituras do estado de Sergipe. Os R$ 6 milhões entram e desaparecem. Não tem projeto nenhum. Eu faço um desafio. Quero que esse comitê eleitoral diga quando fez uma greve em busca do benefício do alunato. Não tem nenhuma. Todas as greves que fizeram foram em cima de salário. A preocupação é pura e exclusiva financeira. Por que eles não fizeram um projeto e uma greve porque o governador não aderiu a o projeto?
O senhor cobrou uma posição do Governo do Estado sobre o Sintese?
Com certeza. Eu cobrei do Governo do Estado um posicionamento. Não é admissível que ele continue aceitando isso porque o governo, se quiser acabar com isso, acaba. É só parar de repassar para o Sintese. Não desconta do professor, não repassa para o Sintese. Automaticamente, vai fragilizar esse comitê eleitoral, vai moralizar a educação pública, mas o interesse não é real. O professor não sabe o destino do dinheiro dele. Quero aproveitar e dar meus parabéns, mais uma vez, ao professor Wilton, diretor do colégio Médici, que não aderiu à greve juntamente com seu corpo diretivo e os professores. Ele sabe que é uma greve política e já analisou e viu que não há necessidade dessa greve. Ele convidou os professores e não aderiu à greve.
Sobre as eleições 2014, o vereador tem uma definição de quem vai apoiar para o Governo do Estado, Senado?
Até agora, eu não tive conversa política com nenhum candidato, nem estadual, nem federal, nem governador, nem senador. Inclusive até o presidente do meu partido, deputado Venâncio Fonseca, meu amigo, votei nele na eleição passada e espero votar novamente… Mas se eu disser a você que conversei com ele sobre política estarei mentindo. Venâncio é meu amigo e a tendência é que eu apóie sua pré-candidatura porque é do meu partido, é um grande deputado, merece todo respeito, inclusive me considera como pessoa e eu tenho consideração por ele. Mas, se eu disser que já sentei com o deputado Venâncio e conversei sobre política, eu estarei mentindo, como também não conversei com meu amigo deputado federal Laércio Oliveira. Não sentei com ele ainda para conversar sobre política. Em relação a senador e a governador, não conversei com ninguém.
Mesmo o PP hoje fazendo parte do bloco dos irmãos Amorim?
Graças a Deus faço parte de um partido que não pressiona seus comandados, um partido que deixa ter liberdade, tanto é que nosso partido em Brasília apóia a presidente Dilma e aqui em Sergipe o deputado Venâncio é contra o Governo do Estado. Nosso partido é livre e deixa cada um decidir a sua vida. A gente está livre para poder conversar.
Mas já tem algo em mente?
Na verdade, eu estou esperando chegar o recesso para sentar e ver qual lado realmente a gente vai. Vamos ver se nos procuram. Se não nos procurarem, eu irei para as urnas como um eleitor normal e simplesmente não farei campanha política.

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quinta-feira, 5 de junho de 2014

SP BATE RECORDE DE LENTIDÃO NO ANO E TEM O 3º PIOR TRANSITO NA HISTORIA


O trânsito na capital paulista bateu recorde de lentidão para o período da manhã em 2014 nesta quinta-feira (5), de acordo com dados da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). Por volta de 9h, São Paulo tinha 196 km de lentidão, o terceiro pior índice para o horário desde que as medições foram iniciadas, em 1994.
O esperado, em condições sem greve e com rodízio, seria 103 km de lentidão. As regiões com mais problemas de tráfego são as zonas sul (com lentidão aproximada de 70 km) e a oeste (com cerca de 40 km em situação difícil).
O maior índice de lentidão em 2014 havia sido registrado no dia 22 de maio, quando a cidade registrou 168 km de lentidão no mesmo horário.
Em dia de greve de metroviários e suspensão do rodízio para veículos, os "marronzinhos", como são chamados os agentes de trânsito, também fazem paralisação.
De acordo com informações da rádio Sul América, o corredor das avenidas Jabaquara, Domingos de Morais e Vergueiro tinha trânsito bastante pesado no sentido Paraíso.
Entre o aeroporto de Congonhas e a avenida Ibirapuera também havia dificuldades para os motoristas. A Radial Leste estava travada no sentido centro, mas fluindo bem na direção contrária.
Segundo a CET, a pista expressa da marginal Pinheiros no sentido rodovia Castelo Branco é a via mais congestionada na cidade, com 10,6 km de filas, da ponte Cidade Jardim até Socorro. A pista expressa da marginal Tietê tinha 10,3 km de filas no sentido Castelo Branco.

Fonte: uol noticias

quarta-feira, 4 de junho de 2014

CRISE NAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS PAULISTAS PREOCUPA EMPRESARIOS

As três universidades públicas estaduais de São Paulo – USP, Unesp e Unicamp – enfrentam hoje greves de funcionários e professores, além de passar por uma grave crise financeira

Brasil Econômico
A crise financeira enfrentada pelas universidades estaduais paulistas causa preocupação em empresários, principalmente por conta do possível impacto no desenvolvimento de novas tecnologias. Apesar do baixo investimento das universidades em inovação, o ensino é o grande gerador do conhecimento aplicado pelas empresas. Segundo o vice-presidente da Fiesp e diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia, José Ricardo Roriz, o recurso das universidades corresponde a apenas 6,4%, mas as instituições de ensino são geradoras de 24% do conhecimento aplicado no setor. As três universidades públicas estaduais de São Paulo – USP, Unesp e Unicamp – enfrentam hoje greves de funcionários e professores, além de passar por uma grave crise financeira.
Para Roriz, o impacto do problema não se restringe apenas aos limites do Estado. São Paulo tem hoje o maior investimento em inovação do País, em torno de 0,59% de seu PIB. “É um percentual próximo de países como a Itália (0,69%) e a Rússia (0,67%). Para se ter uma ideia, é mais do que o dobro do investimento privado no setor no Rio”, compara. O empresário também destaca a diferença no perfil do investimento. Enquanto no Rio é concentrado na área de petróleo e gás, em São Paulo é mais diversificado e envolve setores como comunicação, biotecnologia, equipamentos médicos, aeronáutica, segurança e defesa e energias solar e eólica, por exemplo. Segundo ele, os centros tecnológicos de São Paulo são os mais atraentes para mão de obra qualificada na América Latina. Sobre as faculdades, acredita que a parceria com o setor privado poderia ser aprimorada.
Copa causa racha no Corinthians
As declarações à coluna do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo Antonio Roque Citadini em defesa da Copa no Brasil causaram mal-estar entre integrantes da oposição no Corinthians. Conselheiro e ex-vice-presidente do clube, Citadini era, até o momento, um dos principais nomes da oposição, que critica a construção do Itaquerão. Para a oposição, o Corinthians não terá como saldar a dívida com o BNDES. Ferrenho adversário de Andrés Sanches - ex-presidente corintiano e candidato a deputado pelo PT -, Citadini, na avaliação de oposicionistas, teria se aproximado do ex-dirigente a fim de obter seu apoio e retornar à direção.
Mais jogo sujo
Já foram esgotados os 15 mil exemplares da primeira edição do livro “O Lado Sujo do Futebol”, dos jornalistas Luiz Carlos Azenha, Amaury Ribeiro Júnior, Leandro Cipoloni e Tony Chastinet. Acaba de ser lançada nova edição, com outros dez mil. Ontem, houve o lançamento em Brasília.
Outra candidatura ecologista
O empresário Bertolino Almeida oficializou ontem a sua pré-candidatura à Presidência da República pelo PEN. Ele disputa a indicação com a ex-diretora da ANAC Denise Abreu. Existe ainda a possibilidade do partido, que não tem representante no Congresso, não ter candidato próprio. O discurso ambiental já é representado pelo pré-candidato Eduardo Jorge, do PV, e pela ex-ministra Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, vice na chapa de Eduardo Campos (PSB).
Palavras se repetem no nome dos partidos
Uma rápida pesquisa no registro dos partidos no TSE indica: 8 deles têm trabalhadores ou trabalhista no nome (além do Solidariedade, nome dado em homenagem ao antigo sindicato polonês, e a Causa Operária), 6 democratas ou democráticos, 5 sociais, 4 socialistas, 4 republicanos, 4 cristãos e 2 progressistas. Fora os que acumulam duas ou mais destas palavras no nome.
“O aeroporto daqui foi mais rápido e fácil do que qualquer um nos EUA. E não fui roubado no Rio nem meus órgãos foram arrancados”, Alexei Lalas, ex-jogador de futebol e comentarista de TV, ironizando as críticas sobre a segurança e a infraestrutura do Brasil

*Com Leonardo Fuhrmann
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terça-feira, 3 de junho de 2014

EX- PREFEITO DE CAPELA, SUKITA, É PRESO POR LAVAGEM DE DINEHEIRO EM ARACAJU

Sukita assina ordem de prisão na casa dele em Aracaju (Foto: Polícia Federal / Divulgação)
O ex-prefeito do município de Capela, Manoel Messias Santos, conhecido por Sukita, foi preso no apartamento dele em Aracaju, no início da manhã desta terça-feira (3). Ele é suspeito de lavagem de dinheiro. A operação também prendeu a esposa de Sukita e dois ex-secretários de Capela durante a gestão dele.
Operação Policial POP está sendo realizada em ação conjunta das Polícias Federal e Civil, com participação dos Ministérios Públicos Federal e Estadual de Sergipe, além da Controladoria Geral da União (CGU).
De acordo com a SSP, as ações consistem na realização de quatro prisões e oito buscas em endereços associados aos investigados.
Além do ex-prefeito Manoel Messias, foram expedidos mandados de prisão para a ex-primeira dama e Secretária Municipal de Capela, Silvany Yanina Mamlak, do ex-Secretário Municipal de Capela, José Edivaldo dos Santos, e da empresária, Clara Miranir Santos.
Na Polícia Civil de Sergipe tramitam três inquéritos policiais para investigar crimes de responsabilidade supostamente praticados por Sukita durante sua gestão em Capela.
Além disso, existem procedimentos nos Ministérios Públicos Federal e Estadual para apurar atos de improbidade administrativa por parte de Manoel Sukita, ao longo de seus mandatos de prefeito.
Segundo levantamentos realizados pela CGU, constam diversos indícios de irregularidades na aplicação e prestação de contas de recursos federais, por parte do ex-gestor, em convênios firmados junto a vários Ministérios.
Com mandados de busca e apreensões, a operação está sendo realizada simultaneamente no apartamento de Sukita localizado no Bairro 13 de Julho em Aracaju, em uma loja de veículos dele na Avenida Desembargador Maynard, no Bairro Getúlio Vargas, e também na casa da família dele em Capela. Agentes federais estão realizando buscas de documentos.

Com informações de Fredson Navarro do G1SE 
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